segunda-feira, 21 de novembro de 2011

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(texto não revisado)

Daqui pra frente viverei o hoje como se fosse meu último momento.

Não deixarei para depois o perdão, direi eu te amo todos os dias para aqueles que também me amam.

Serei mais paciente, mais calorosa, não deixarei para amanhã o degrau que posso subir hoje.

Serei mais intensa, terei tempo no meu dia para as coisas que realmente importam.

Cuidarei do meu jardim, ele é o reflexo da minha alma.

Pensarei menos e retomarei minha essência emotiva, sensitiva.

Serei mais menina-mulher e menos mãe-profissional.

Vou tomar banhos de mangueira como fazia na infância, vou tomar chuva sempre que puder.

Vou tomar menos café e deixarei que comam mais doces. Voltarei a fazer doces.

Voltarei a ser quem perdi ou escondi dentro de mim há algum tempo.

Vou deixar o passado no passado e julgarei menos as pessoas com base em atitudes de outro. As pessoas não são iguais e existe, muito mais pessoas boas e MA-RA-VI-LHO-SAS do que falsos moralistas e bons meninos.

Vou acreditar em mim todos os dias e lutar para sempre ser mais capaz e realizar.

Vou amar mais e me importar menos com bobeiras.

Vou viver hoje como se fosse o último dia de minha vida, dando valor ao que realmente importa.

Fefe

terça-feira, 5 de julho de 2011

Do que você realmente precisa?

(texto não revisado)

Semana passada recebi um texto da autoria de Martha Medeiros sobre o desapego. É um texto breve, mas muito significativo. Quem me mandou pode acompanhar de perto esta minha prática de se desapegar, até mesmo daquilo que ainda não se tem.

O fato é que praticar o desapego é exatamente a idéia de que menos é mais. Nem sempre é fácil se desapegar... Eu sofri muito quando fui “forçada” a abrir mão de DVD´s, CD´s e livros. Estes últimos me doeram por noites.

Mas nessa forçada experiência de deixar partir coisas eu aprendi que não importa onde nem com o quê. O que vale, no fim das contas, é com quem.

Deixar sua história em uma casa é legal, mas incrível mesmo é ser lembrado pelas palavras, pelos momentos, sorrisos, retratos guardados na mente de quem amamos e de quem nos ama de verdade.

Tudo que é material podemos comprar, basta trabalho. Mas um bom parceiro de momentos, amigos de toda hora, família do sempre... Isso nada compra.

Depois de deixar partir algumas coisas, eu consegui me desvincular de muitas outras... E na última viagem que realizei consegui um feito inédito: comprei somente o que de fato seria “necessário”.

Ok, chocolate não é necessário, mas foi bem pouco e apenas para adoçar a vida da riqueza que tenho em casa. Me preocupei em levar poucas coisas, mas coisas úteis, e levei também histórias para contar. Quem já me viu viajando estranharia tal comportamento... Mas isso se chama desapego do material.

Mas o que valeu não foram as compras, foi cada segundo vivido... Dei risada, fui eu mesma, vi lugares lindos, pude enfim aquietar e silenciar a mente, fiquei em paz...

Menos apego ao material é mais espaço para a alma crescer e quanto menor a bagagem mais lugares podemos visitar... Desse mundo não se leva status, mas nesse mundo devemos deixar memórias.

Todos precisamos de conforto, todos podemos ter “brinquedinhos” modernos... Mas não coloque isso a frente do que realmente importa.

Abaixo copio o texto de Martha Medeiros que me trouxe até esses pensamentos. E lembre-se: para viver não é preciso muito, basta caráter, saúde, conhecimento aprendido na escola e aquele outro que vem da alma, bom senso e fé. Essas coisas não se compram, mas com elas você pode tudo.

Namastê.


Fefe








VENDE-SE TUDO

Por Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.

Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem. Ai que pena!!
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.. Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida....

Desejo para essa mulher queestá vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

.... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir.

É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Menos é sempre mais


(texto não revisado)

Há alguns dias coloquei a seguinte mensagem no meu MSN: Menos é sempre mais. Um amigo bom de papo e que compartilha algumas filosofias de vida veio me questionar como isso seria possível.

Essa máxima vem da moda, quando dizemos que a elegância está justamente em ser simples e discreto. Mas podemos aplicar isso em tudo, até mesmo no amor.

Sim, no amor. Por exemplo, o amor não está no IPad que o namorado pode te dar, ele está no abraço diário. Menos ostentação é mais carinho. Entenda, o amor não está no caro jantar no melhor restaurante da cidade, mas sim no café simples e fresco levado na cama.

Podemos aplicar também aos fofoqueiros... Cuidar menos da vida alheia significa mais tempo para cuidar da própria vida.

Para os mentirosos, menos mentiras significa mais verdades, e algumas verdades são fundamentais. Mentir menos sobre os outros, por exemplo, significa mais dignidade e justiça para quem é diretamente afetado.

Percebe como menos pode ser mais com muita facilidade? Poderíamos adotar então essa nova filosofia: menos é sempre mais!

Gaste menos tempo com coisas desnecessárias e ganhe mais tempo com aquilo que gosta ou com quem ama. Pense menos no que já foi e sonhe mais com tudo que ainda pode ser.

Eu já embarquei nessa idéia, e você? Tente ser menos negativo e descubra que depois tudo fica mais gostoso e divertido.

§ Fefe §